Fernando Pellisoli
Sou o Poeta da Loucura da Pós-modernidade
Textos
É A VIDA


E a vida como é
Diga lá cidadão
Sem comida no fogão
E ainda me chamam de Mané
E se eu bebo uma cervejinha
No boteco da esquina
A mulher entra na rinha
E estilhaça a minha sina
E a vida como é
Diga lá cidadão
Sem comida no fogão
E ainda me chamam de Mané
Oito horas de trabalho
E um cigarrinho na boca
E a cartomante no baralho
Diz que eu não durma de toca
E a vida como é
Diga lá cidadão
Sem comida no fogão
E ainda me chamam de Mané
E quando entro no quarto
Pra afinar o meu violão
Pois de gordura estou farto
Vou dançar é no salão
E a vida como é
Diga lá cidadão

(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 18/09/2010
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