VISÃO
Não há futuro
Onde não há cura
Enfermo que defunta
Porquanto o tempo foi-se
Como flores murchas desasadas
Doridas paixões
São seqüelas sepulcrais!
Pois que a morte não existe
Porquanto a matéria é veste usada
Como a supervisão do espírito que malogra:
Renascer das cinzas,
Porquanto sonhos dejetos
Perduram...
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 23/03/2012