CONFISSÃO
Ei de confessar-te
Este meu amor infindo
Como estrelas a faiscar
Porquanto o luar a encantar
São os versos que te amam ó musa!
Deixo de viver
Porquanto a relembrar...
Quimeras e querubins sem asas
Porquanto sou um anjo bem condenado
Como pássaros em gaiola que não podem voar:
Submeto-me ao tédio,
Porquanto sem tua formosura
Sou abantesma...
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 16/03/2012