SERVIÇO
Operar as dores
É dilatar-se em poesia
Os oceanos da minha psique
Porquanto navegam vis pensares
Como se a luta destelhada me devorasse
Trabalho neutro
Porquanto as maquinações?
Um poeta estressado não tributável
Porquanto as ilusões engasgaram-se no limbo
Como um avião a jato sem asas que não pode zarpar:
A poesia fulminante,
Porquanto dilui meus sonhares
Incautos...
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 15/03/2012