Fernando Pellisoli
Sou o Poeta da Loucura da Pós-modernidade
Textos
39. CASUÍSMO


Casuísmo significa, em primeiro conceito, uma incauta aceitação passiva de princípios, doutrinas... Entende-se, pois, uma obediência à lei ou à jurisprudência. Doutrina comum nos campos do direito, da moral, da política, ao tomarem-se medidas artificiosas para se resolver algum problema, sem considerar o BEM-COMUM... Beneficiar-se de uma lei...
Não é muito difícil de compreender que nos países, que adotam a Democracia-Representativa, o povo submete-se aos poderes decisórios das leis judiciárias e governamentais... Pois que o casuísmo é uma apelativa norma de impor certas leis, que importam, com exclusividade, à classe dominante... Dizer que estas nossas ultrajantes leis casuísticas são democráticas é subestimar a inteligência dos gênios políticos escolados... Eu não sou um artista de profundo domínio político; mas tenho a intuição e a inspiração necessária para recusar todos os tipos de casuísmos que possam querer vir à minha frente...
No Sistema Ecomunitarista, que tem por obrigação o regime de Democracia-Direta, os casuísmos jamais poderão sobressair-se diante do BEM-COMUM; pois o poder político estando nas mãos do povo – este saberá conter os excessos das leis individualistas, que favorecem as minorias... Somente as leis que favoreçam os direitos individuais fundamentais poderão ter o respaldo popular, pois elas são tão importantes quanto às leis que venham a beneficiar os direitos coletivos fundamentais do nosso Ecomunitarismo...
Os casuísmos são imposições da lei dentro do Sistema Capitalista, que beneficiam as vontades do poder obsoleto, esquivando-se das necessidades básicas da maioria; sempre em detrimento dos direitos democráticos das coletividades... E os políticos, que representam o povo, são dissimulados, ao serem pronunciados em suas funções, como se as leis, ou normas aplicativas dos casuísmos, trouxessem benefícios imbuídos dos sentimentos mais puros e democráticos...
Não tenho nenhuma a dúvida que os velhos casuísmos vão desaparecer paulatinamente no Ecomunitarismo; pois o povo brasileiro saberá julgar o conveniente, o justo, para a disseminação do nosso BEM-COMUM no território brasileiro; e estender esta felicidade política às nações do mundo... Mas é preciso que o povo brasileiro saiba detectar as raízes mais profundas destas maldades humanas, decepando-as com as leis Ecomunitárias a surgirem de suas próprias mãos...
Toda a lei individual que puder sufocar os direitos de uma coletividade Ecomunitária é provável contrariedade dos princípios democráticos de um povo; e, portanto, deve ser improdutiva a sua aprovação – pois que seja vetada!
Tenho me dilatado ao máximo para expor ao meu povo brasileiro a minha vontade de viver num mundo mais justo e igualitário; tanto que me proponho a servi-lo de forma muito abrangente como artista e, quem sabe, como presidente do nosso Brasil se assim no poder de Deus eu me ofuscar...
O radicalismo do casuísmo é ter que fazê-lo às pressas...

FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 06/04/2011
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