CILADA
Eu nasci morto
Nas mãos da paixão
Vegeto no sepulcro da aurora
Porquanto os meus passos enguiçam
Como um jumento teimoso nas tempestades
Sofrível cotidiano
São expiações implangentes!
E a vida desnorteia-me em solidões
Porquanto os mistérios vociferam os sonhos
Com insignificantes protuberâncias interplanetárias:
Passível de pesadelos,
Perpasso à ilógica das tragédias
Ruminando...
(por Fabiano Montouro)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 21/03/2011