TALISMÃ
Sem um espaço
Neste tempo de vida
Nada que me erga
Porquanto sou incisado
Como um mergulho no vácuo
Sou ilógico
Porquanto ilhado!
Se os ventos não sopram
Porquanto os meus ares riscam
A imagem de um andrógeno aloucado:
O meu talismã
É a poesia, que pungente
Assoma...
(por Fabiano Montouro)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 20/03/2011