VEGETAL
Tenho me visto
Nos olhares incrédulos
Adormeço nas solidões
Porquanto meus dias sorvidos
São como água putrefata e mosquitos
Navego pântanos
Sem esconder o meu riso!
Mas se eu estou vegetando comigo
Porquanto refugo meus prazeres orgíacos
Como posso desasar a incredulidade de venturas?
Desvanecem os orvalhos
E o meu amor é mais que infinito
Debulhando-me...
(por Fabiano Montouro)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 17/12/2010