VAMPIRA
Sorveu a esmo
O meu sangue lírico
Reuniu as tuas forças
Porquanto já morria sozinha
Como uma agonia definhando luares...
Vampirismo
Porquanto eu assediava!
Nada passava despercebido
Porquanto a tua dor era a minha ruína
Como um palhaço que chora pra nos fazer sorrir:
Sim, uma vampira
Sorvendo o meu sangue poético
Em alvura...
(por Fernando Gomes)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 02/12/2010