DESERTO
Meu corpo todo
É um deserto de mágoas
Os pedaços de carne
Que me restaram contíguos
São cobertores de angústias cinza
Sem lágrimas
Escorre um sangue...
E nos labirintos secretos
Onde escondo uma esperança sutil
Estão empilhadas as minhas artes pungentes:
Meu corpo todo
É um deserto de ânsias
E loucas...
(por Fabiano Montouro)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 03/11/2010