CISMADO
A flor murchou
Na agônica monotonia
Os carros blindaram
Os meus versos pungentes
E as estrelas sorvendo os sonhos
E meu poemar
É a lua me aluando...
E o meu suflê de angústias
São efeitos colaterais da existência
Como um semblante revestido de indolências:
Malfeitores de luzes
Desativam os nuances solares
Num cismo...
(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 22/10/2010