NOTURNO
Obscuras afeições
No escuro da escuridão
E o céu sem lua
Parece um vácuo marinho
Nas incertezas de um poeta louco
Descrevo linhas
Em percepções vedadas!
E o poeta sem amor
É um porto de solidão enturvado
Amando o disfarce das lembranças cariocas:
Se o sonho acabou
Desenho luzes no meu olhar
E sou um luar...
(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 18/10/2010