AFINANDO
Temos dissabores
Há de ter-se que afiná-los
Os grunhidos celerados
São esquizofrenias dissimuladas
Enquanto as cirandas rodopiam as pedras...
Pra afinar sangue
Nada que chuparmos limões!
E vamos afinando a alma
Depurando as nossas vis imperfeições
Como o vento que ao soprar afina a quentura solar:
E afinando a visão material
Vamos penetrando no mundo espiritual
E o surreal é translúcido...
(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 06/10/2010