Fernando Pellisoli
Sou o Poeta da Loucura da Pós-modernidade
Textos
SOBRE AS DOENÇAS


O Espiritismo tem muito a ensinar aos estudos da medicina tradicional humana, haja vista ser uma ciência conhecedora das leis imutáveis de Deus e das leis que governam os espíritos nos mundos espirituais... Sabe-se, atualmente, que a doutrina espírita tem feito adeptos em todas as áreas das ciências humanas; ficando percebível a já tão anunciada Era do Espírito... É bem verdade que o advento da tecnologia, estimulando o alto consumo, tem sido um contraponto no processo de espiritualização... As forças antagônicas (materialismo x espiritualismo) têm-se, sempre, confrontadas maciçamente na pós-modernidade... Mas será o parecer da própria ciência humana a mudar o rumo da materialidade cética aos caminhos espiritistas...
Existem dois tipos de doenças bem estabelecidas: as doenças adquiridas através da genética, que se desenvolvem com o nascimento ou com o passar dos anos; e as doenças que surgem, em longo prazo, devido aos abusos de toda ordem dos seres humanos com os seus organismos físicos e psíquicos... Não sendo médico, devo dizer que desconheço outras manifestações infecciosas que não estejam enquadradas nestas duas tipificações metodológicas... Pois que fique evidente não ser da minha intenção impor conhecimentos científicos sobre a medicina... Apenas fiz esta divisão entre as doenças humanas para poder abordar o meu conhecimento científico e filosófico do Espiritismo – fonte de sabedoria espiritual onde me sustento... E é através da doutrina espírita que quero colocar-me à disposição do amigo leitor, no intuito de ajudá-lo a discernir sobre os seus problemas orgânicos e emocionais...
Existem as doenças curáveis e as incuráveis: as doenças incuráveis geralmente são hereditárias; isto é, são herdadas da árvore genealógica do indivíduo... Também se sabe que determinados organismos são predispostos para desenvolver determinados tipos de doenças... Os tratamentos, os mais variados possíveis, procuram curar os doentes, quando a doença é curável; e procuram atenuar os sintomas – quando a doença é incurável... Os avanços científicos procuram encontrar as melhores qualidades de vida aos portadores de diversas doenças físicas e psíquicas... E deste ponto a medicina ainda não ultrapassou os seus limites de buscar a cura aos seus sofredores pacientes... É verdade, que muitas técnicas avançadas, sobretudo as cardíacas, têm sido usadas com grandes efeitos curadores, salvando inúmeras vítimas de uma morte certa – alongando a existência do doente...
A maioria das doenças adquiridas durante a vida existencial de um indivíduo, se tratadas no tempo certo e com precisão médica, são curáveis: mas é evidente que de acordo com o baixo nível imunológico do paciente; uma doença curável pode persistir, e levá-lo à morte... Todos os dias, nós temos casos semelhantes a este; desencarnando pessoas que aparentavam uma saúde normal... Os vícios são os causadores dos diversos tipos de doenças curáveis; mas que alguns casos, tornam-se doenças incuráveis... Os fatores biológicos são inúmeros - cada caso é um caso: têm pessoas que pegam um resfriado, ficam febris, adoecem e morrem; sem maiores explicações médicas... Outras, com doenças graves, levam anos a fio definhando numa cama hospitalar; sem que o organismo desande e morra... Estes fenômenos, que não podem ser sempre explicados pela medicina, são perfeitamente explicáveis pelo Espiritismo; conforme as leis imutáveis de Deus... As leis divinas nos explicam as razões das enfermidades, o processo do sofrimento e o momento do término das doenças curáveis e incuráveis...
As doenças adquiridas através dos nossos hábitos e vícios passam a existir em nossos corpos, porque cometemos ações adversas ao nosso organismo – que se fragiliza com as más ações e adoece: não há efeito sem causa! As nossas ações negativas, ou quer queiram, lucíferas, são absorvidas pelo nosso organismo, debilitando-se... Não tomadas às devidas providências medicamentosas, o doente de uma simples infecção pode adoentar-se seriamente e vir a falecer... Nós temos o nosso livre-arbítrio para sermos responsáveis pela nossa saúde física e mental: exemplificando: o adolescente que faz uso de drogas pesadas está predispondo o seu aparelho mental às doenças mentais... O que eu quero dizer é que o Espiritismo nos ensina que somos o que projetamos no passado: os nossos males, os nossos sofrimentos são endividamentos de um tempo que já passou – sofremos pelos nossos erros inconseqüentes e juvenis... Muitos envelhecem em ambientes viciosos e depara-se com uma morte profundamente dolorosa e, sobretudo, demorada...
As doenças adquiridas antes do nascimento são efeitos de causas pregressas, em vidas passadas, que precisam ser resgatadas, reparadas e expiadas em prol da evolução do espírito e da sua depuração... As doenças incuráveis são endividamentos espirituais pregressos, onde o espírito reencarna em situação lamentosa; porquanto tem muito que reparar – devido aos graves erros das vidas passadas... Não há como fugir dos nossos crimes: podemos engambelar a justiça humana, e ficarmos impunes até morrer – diante da justiça divina, tudo é perfeitamente punido... O processo reencarnatório existe para duas coisas: reparações e expiações de dívidas pregressas e depuração espiritual em prol da evolução espiritual de todos os espíritos... Enquanto não se fizer cumprir uma expiação, através de uma doença gravíssima (mental ou física), o término não se fará ouvir; pois, na maioria dos casos de doenças incuráveis, é sempre irremediável a obtenção das curas desejadas... Os casos de doenças incuráveis deixarem de abater o doente não são milagres como muitos maus religiosos apregoam: apenas soou o toque do cumprimento da expiação; e a doença desaparece automaticamente, conforme as leis imutáveis de Deus... Existem expiações que levam a vida inteira: um cego de nascença, quase sempre, não vê a luz até desencarnar – fez um terrível mau uso da sua visão em vidas pregressas, e não há alternativa a não serem as trevas... Nunca se esqueçam desta verdade: Deus é bom; mas é justo!




FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 30/09/2010
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