VASOS INCULTOS
Meus versos que são vertentes
Do amor virtual destes ensejos
Como folhas molhadas quentes
Aquecem esta arte de lampejos
Meus versos que são vertentes
Desdobram vozes mui sinceras
Como cebolas trancas ardentes
Com miragens incultas severas
Meus versos que são vertentes
Espelham minha alma celestial
Com dois anjos puros presentes
Guiando-me pro bem espiritual
Meus versos que são vertentes
E cobrem de enfeites amorosos
Teus sorrisos etéreos inocentes
São miragens incultas em vasos
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 28/09/2010