PERFUME DE AMOR
Somos duas flores raras e distintas
Com os pensares próprios relativos
Como as multicores de tuas tintas
Pincelando meus neurônios ativos
Somos duas flores raras e distintas
Com unidades perplexas de gnoses
Como dois vasos mágicos e mintas
O perfume de amores como doses
Somos duas flores raras e distintas
Sorvendo o néctar do pólo oposto
Como duas borboletas das quintas
Voando nestes sábados em agosto
Somos duas flores raras e distintas
Vibrando antenas de desejos retos
Como duas valsas cegas indistintas
Se enleando aos poucos aos afetos
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 28/09/2010