DESENGANO
E as trevas obscuras
Apropriam-se dos meus olhos
E uma dor tamanha
Alastra-se em meu espectro
Como se eu já tivesse desencarnado
O sonho está morto
Na triagem do teu desamor
E os dias são pequenos
Sem os beijos loucos do teu amor
Como mortíferas ciladas do não-despertar:
E uma angústia insensata
Afunda o meu coração empedernido
Neste silêncio emborcado...
(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 27/09/2010