SAUDADE
Esta distância neutra
Compactuando com os suplícios
Este tempo anestesiado
Numa retrospectiva homérica
Especulando o vozerio de uma liberdade:
Liberdade destes deuses
Que podem amenizar os meus pesares
Uma saudade ablastêmica
Incorporada na costela do poeta
Como um vento morto que não sopra os Minuanos
Desejos febris lancinantes
Conspirando ilusões esclerosadas e débeis
Martirizando o meu egocentrismo...
(por Fernando Gomes)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 27/09/2010