DESORDEM
Tudo está perplexo
Diante da metamorfose do amor
As delícias da convivência
Entre beijos e carícias demoradas
Como os ventos que sopram as nuvens esparsas
Este vazio num quarto triste
Abocanha a minha vontade de viver...
A rutilância das estrelas
(ofuscando sobre o dorso dos versos)
Não possuem o poder de organizar as angústias do desamor?
O que eu sei dos sonhos estelares
Se os meus pesadelos traduzem as minhas mágoas?
Estou corrompido pelo cupido...
(por Fernando Gomes)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 27/09/2010