LOUCURA
O indigesto amanhecer
Engole-me como uma serpente
E longe da ternura
Eu procuro os buracos das agulhas
Para precisar a minha ingestão dos labirintos
Cruzam-se as inflexibilidades
Para amorenar o semblante subconsciente...
E as consciências anestesiadas
Não podem penetrar nos subterfúgios estreitos
Como se a minha bipolaridade extrapolasse fetichismos:
A loucura sou eu sempre desejando
Ser o Outro que não posso ser e nunca serei
Onde eu me sinto um semideus...
(por Rafael Gafforelli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 26/09/2010
Alterado em 26/09/2010