Fernando Pellisoli
Sou o Poeta da Loucura da Pós-modernidade
Textos
COTIDIANOS


E os versos agônicos
Transpassam os dedos lésbicos

A natureza é lésbica
Porque os amores são véus
Amortecendo os delírios dos corações

E as ruas chapadas
São vozes vulcânicas em extinção

Encrespam-se os venenos
Deleitosamente açucarados nas pontas
Como se fossem suaves licores de uma felicidade:

Nós estamos todos mortos
Caminhando pelas avenidas do tédio

Mas a esperança é indelével...

(por Rafael Gafforelli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 25/09/2010
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