VENENO
Fisgou-me de jeito
Neste teu veneno de cicuta
Se os pássaros voam
As luzes do amor refletem
Esta indulgente estrela do mar
Ó veneno esquálido
Nesta indolência pedante...
Injetaste a tua cicuta
Nas coronárias do meu coração
Como um anestésico de amor eternizado:
Se me sopram os ventos
As tulipas só me trazem cortesias
E a dor empalidece...
(por Fernando Gomes)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 25/09/2010