RESGATE
Como não reaver
O meu coração lânguido?
E as cruzes infernais
Sombreando as luzes do amor
São como monstros lucíferos abelhudos...
Devolva-me a mim
Ó Deusa de uma Copacabana!
E as loucuras escarpadas
De um poeta submisso aos laços libidinosos
São operações de resgate rastreando as tuas antenas:
Quero restabelecer meus sonhos
Afugentando-me destes pesadelos incivis
E o exército em prontidão...
(por Fernando Gomes)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 25/09/2010