DESESPERO
Ardem as seringas
Espetadas no meu amor
E a espada da justiça
Esfacela-se nas mãos nefastas
Em hediondas injustiças mercantilistas
Ó serpentes em traições
São invulneráveis emboscadas!
E o luzeiro da minha treva
(sorvendo as industrializações desonestas)
Multiplica-se em atormentações desamorosas incivis:
E as imagens deificadas
São fantasísticas ilusões da matéria
Num silêncio dorido...
(por Fernando Gomes)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 25/09/2010