CASTIGO
Imagens destrutivas
Aninhando os meus instintos
E as verdades ocultas
Envergando os meus impulsos
Como um silêncio a castigar falantes
Ó as mudas emoções
Esfacelando os meus anseios!
E os teus verbos irregulares
(conjugando esta distância desasada)
É um provérbio que eu leio e não me diz nada:
Se ao desnudar as emoções
Extrapolei nas fantasias orgásticas
Cumpro o meu castigo...
(por Fernando Gomes)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 24/09/2010