TORTURA
Viver sem teu amor
É uma loucura letárgica
E a saudade louca
Arrefecendo as alegrias
São meus vastos desertos férvidos
Ó torturas ingentes
Impetrando meus devaneios!
E as provocações sensuais
Impostas à memória matrimonial
São reflexivas imagens do passado agônico:
Ó maquinações cotidianas
Turbinando os meus silêncios turvos!
E as indigestas agonias...
(por Fernando Gomes)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 24/09/2010