DESVELO LÚDICO
Canta o Brasil
No poema ultrajante e desqualificado,
Pois a trajetória inglória da minha infelicidade
Traga aviltantes fumaças...
Um ritmo me dispersa
Nas inconstâncias invioláveis das avenidas,
Pois um samba inquestionável
Rebola os meus quadris.
O desvelo do lúdico
Configura a manifestação onírica;
Pois a tragédia cotidiana
Engloba o ópio...
O poema nasceu?
A transfiguração do amanhã incógnito
Produz desacerto desbotado
Nas línguas inférteis...
Os meus versos
Navegam infrutíferas flores selvagens;
Mas a tradução inimaginável
Do teu amor...
Um jeito de expressão
Faz do poema um deslumbre amanhecer!
(por Fabiano Montouro)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 24/09/2010