Fernando Pellisoli
Sou o Poeta da Loucura da Pós-modernidade
Textos
SIGNOS INÚTEIS


O verbo expressa
O segredo dilacerante do poema
Mas a falseta dispendiosa
Desdobra o rito...

A memória imponderável
Impõe desajeito de signos inúteis;
Mas a lupa esmera a minha deformidade
No juízo anormal.
O meu indigesto poema
Desfalece sobre o teu corpo indócil e indolente,
Pois a pústula inimaginável
Arrefece a protuberância da loucura...

Os meus versos
Destilam-se sobre as bananas apodrecidas,
Pois é na destilação da cloaca
Que eu me constituo...

Não posso transpassar
Os venenos enigmáticos destas solidões!

(por Fabiano Montouro)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 23/09/2010
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