DESERTO
Sou um vácuo
Neste meu suplício
O meu corpo de areia
Como um tapete mágico léu
Administrando ânsias cabeludas
E os laços afins
Assemelhando as vozes...
E se tenho dores infindas
Elaboro desertificações inscientes
Como se as nuvens negras me certificassem:
E um ingente areal
Compilando os meus universos
Nas sombras do Nada...
(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 23/09/2010