FACHADA
E as faces abertas
Em sorrisos boquiabertos
E as decepções infelizes
São falsas alegrias escorregadias
Como lindas crianças a deslizar em tobogãs
E as teatralizações cotidianas
São subterrâneos das maldades cruas...
E as cortesias das mulheres nuas
São as contas bancárias muito encorpadas
Ainda que o silêncio dos homens sejam atropelamentos:
Imagens chapadas e vulcânicas
Domesticando os delírios compulsivos
E engolindo os olhares...
(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 21/09/2010