INTENSO
E os vícios solares
Encorpando as vertigens
E as peles ardendo
Num delírio praiano arriado
São como os meus versos pungentes...
Imóveis estátuas de carne
Suplicando bronzeado ao mar
E na insistência cotidiana
As esculturas de carne vão torrando
Como se fossem uns peixes-espadas dourados:
E as manchas amarronzadas
Aparecem como escárnios donzelos
Num intenso desprazer...
(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 21/09/2010