ECONOMIA
Espaços encurtados
Espetando as minhas costelas
E a camisa estreita
Apertando o meu coração
De onde só sai estas tristezas escarpadas
E as minhas calças justas
Sobressaem fundos abaulados
E este poemeto curto
São os nossos salários de famintos
Emborcando os nossos sonhos de esperanças cinza:
Um artista sem dinheiro
É como Deus sem a Eternidade
Cessando a criação...
(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 20/09/2010