ESFACELAR
Num estalar de dedos
O meu coração se debulhando...
E os universos plásticos
Das cortinas do meu subconsciente
Versatilizando esta minha incauta inocência
E os meus pedaços de sonhos
São crateras esclerosadas de mágoas
E os meus desejos esfacelados
São acrobacias circenses fantasísticas
Despedaçando a minha escultura grega em prantos:
E os meus versos quebrados
São furacões de dores estigmatizantes
Onde eu não sou o que já sou...
(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 20/09/2010