EMPRÉSTIMO
Eu não tenho nada
Neste atravessar na matéria
O corpo não é meu
Nesta peregrinação fatigante
Onde me busco sem nunca me achar
Os delírios só são meus
Quando sofro de humanidade
A minha arte pungente
É um empréstimo da divindade
Onde me realizo no influxo do subconsciente:
Amam-se quando eu sofro por todos
É porque fui predestinado a viver a esmo
Deificando o ser ecomunitário...
(por Fernando Pellisoli)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 20/09/2010