VOZES
E os sons inaudíveis
Ecoam em minhas solidões
E os ecos desta paixão
Atordoam os tímpanos da agonia
Como se as minhas antenas se desclassificassem
E as minhas tristes canções
São estes véus nublando a vil realidade
Este meu canto de loucuras
Dispersou-se num tempo de ilusões
E a regata das desilusões faz morada no meu coração
Ouço as vozes oníricas
Anunciando os nossos mistérios evolucionistas
E emborco na estrada do silêncio...
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 19/09/2010