CORAGEM
Bravios eram os tempos
Num grande amor dilacerante
As luzes vermelhas da paixão
Instigavam os meus anseios azulados
Como se eu fosse o príncipe da loucura escarpada?
Assim eram os ventos soprados
Pela criação de uma divindade transcendental
As correntes das desilusões
Não interditavam o sonho etéreo de este amar
Que atravessa as galáxias e as nebulosas da eternidade
As dores da carne fragilizada
Não desatavam o desejo de enlaçar a felicidade
Num suplício de amores azulecentes...
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 19/09/2010