ENAMORADO
As luzes rebrilham
Os meus poemas existenciais
As flores encobrem
As minhas vergonhas imaturas
Numa compreensão dinâmica da poética
Os versos me surpreendem
Como se eu fosse à fumaça dos tempos
Os luares enamorados
São suspiros de madrugadores
Dissimulando o alvorecer das máquinas infernais
As saudades são infrutíferas
Porque o meu lânguido coração esmorece...
E talvez já esteja morto-vivo?
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 19/09/2010