LUNARES
Os luares prateados
Transversais às minhas agonias
E os amantes lunares
Luando irreflexivos solares
Dos resquícios praianos de Copacabana
Amontoadas concepções
De como seriam os luares das solidões?
Solidões que esbarravam
Numa grandiosidade amorosa
Travessas de emoções cósmicas
Traziam as nossas vertigens dos padeceres
Ainda que a sensibilidade impusesse genialidades...
Talvez eu tenha morrido de supetão
Depois de ter me rendido aos caprichos do fim
E tornei-me um espectro saudoso...
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 19/09/2010