ENCENAÇÃO
Bailam pirilampos
Nos palcos desta vida atroz
Suspiram os deuses
Nas dramaticidades férvidas
Espalhando os fogaréus de luzeiros
E as danças fictícias
Apropriando-se dos rituais!
Sentinelas em guarda
Nos castelos mal-assombrados
Enquanto a nossa burguesia come caviar:
E as donzelas irrequietas
Mancham os seus vestidos de seda
E o poeta observa...
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 16/09/2010