CUPIDEZ
E as nuvens emboladas
Dispersas em devaneios dúbios
E a cólera dos pequeninos
Estralhaçando os alicerces dos musgos
Como ingentes ventanias alopradas no escárnio...
Ó este meu poema audacioso
Desferindo à ilógica deste teu pensar!
Ambiciosos são os teus carinhos
Levando-me à loucura dos entardeceres
Onde a vida pétrea me alimenta de assédio incomensurável:
A tua sedução nunca me comoveu
Pois o meu coração (que jaz empedernido)
Repele o teu cupidez...
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 16/09/2010