AUDIÊNCIA
Que queres de mim
Além da minha audiência?
Não posso obrar
Nos teus castelos pétreos
Posto que minhas mãos sejam limpas...
Perdoar-te como assim
Se tu és um cavalo xucro negro?
A inglória dos teus atos
Depravando a suntuosidade da aurora
É como os ratos que agem nas obscuras madrugadas:
Adoras-te em me ver sofrer
Posto que a tua inveja me enrobusteça
E a minha justiça é falha...
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 16/09/2010