LUCIDEZ
Algo me inspira
Neste meu ser recolhido
Uma agulha espetada
Nos meus neurônios desasados
Como se eu fosse uma estrada encolhida
Ó este pensar indecente
Polarizando as tulipas azuladas!
E o despertar da aurora
É como uma corrida de formigas
Transbordando o meu idealismo santificando bordas:
Sou fiel ao meu ilusionismo
Numa loucura pétrea de dores lúcidas
Onde sou donde nunca mais serei...
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 15/09/2010