TEMPO
E as luzes pétreas
Enviesadas nos meus lábios
E estas dores infindas
Convulsionando a minha lucidez
Como se os céus azulecentes empedernissem
Induráveis castelos loucos
Supostamente alimentando os ecos...
Paredes amarelas de tédio
Numa grande paranóia de angústias
Como uma ingente cronologia de matéria inconstante:
Se a loucura não tem fim
Num intempestivo suplício estigmatizado
O meu padecer é quase eterno...
(por Juliano Alves)
FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 15/09/2010