Fernando Pellisoli
Sou o Poeta da Loucura da Pós-modernidade
Meu Diário
06/10/2010 23h55
ADOLESCENDO MAIS
 
Apesar de sofrer muito com a Acne Crônica, levava uma vida normal, até que um dia, no clube, vi um aviso, no quadro de informações, que portadores de dermatites estavam proibidos de usufruir-se da piscina: fiquei muito depressivo, principalmente porque não poderia mais obter os meus orgasmos com a minha lindinha...
Uma vez, eu viajei para Porto Alegre (é bom lembrar que nasci em Porto Alegre; mas cresci em Santa Maria), para assistir um show da Rita Lee no Gigantinho: estavam todos muito excitados esperando a grande roqueira, sempre fumando maconha e cheirando cocaína – eu, que era careta, ficava abismado com a loucura da galera... Mas, confesso que acabei dando tapas na maconha, para me preparar psicologicamente ao grande show... O espetáculo começou e a multidão foi a loucura já nas primeiras músicas cantadas pela inenarrável Rita Lee... Foi uma grande emoção que eu vivi na minha adolescência, com 15 anos de idade...
Outra vez, eu fui passar uma semana no apartamento da minha tia (irmã da minha mãe), e acabei por me transformar num boêmio precoce; pois minha tia morava na Rua Sebastião Leão – que era uma transversal à Rua João Pessoa: a Rua João Pessoa era transbordada de inferninhos (boates e barzinhos), e eu me joguei à gandaia, fumando, bebendo e saindo com mulheres mais velhas... Uma semana de grandes aprendizados com o sexo oposto: saía, no final da noite, com os músicos e muitas mulheres sem saber por onde me levariam: acabava sempre no apartamento de um deles, com uma mulher esfomeada por carne fresca – todos gostavam de mim, e me chamavam de Fernandinho... Acabou-se a semana na casa da tia, tive que retornar para Santa Maria – mas a experiência tornou-se inesquecível... E o meu desempenho com as mulheres melhorou muito...
Lembrando da minha primeira vez com uma mulher, eu penso que foi aos 13 anos de idade; e foi numa zona de prostituição com uma mulher de 45 anos de idade... Depois de ela enfiar o meu pinto no buraco, pois eu não o achava, ficou gozando várias vezes... No final, elogiou-me, e me disse que poderia ter outro igual a mim; mas que um melhor não poderia existir – apesar de não ter um pênis grande... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Publicado por FERNANDO PELLISOLI
em 06/10/2010 às 23h55