Fernando Pellisoli
Sou o Poeta da Loucura da Pós-modernidade
Textos
5. COLETIVISMO


O Coletivismo (tanto quanto o Individualismo) é o extremismo de convívio social da nossa sociedade humana... O Coletivismo é a doutrina pela qual os meios de produção e os bens de consumo são igualmente distribuídos por cada membro da coletividade: e erra justamente porque somos todos iguais pelas nossas imensas diferenças, pelas nossas capacitações intelectuais e morais e pelas fases de diferentes gradações da nossa espiritualidade... A pobreza e a riqueza são provações escolhidas pelos espíritos, pois que Deus as concede no intuito de aperfeiçoá-los; uma vez que consigam sair vitoriosos nas demandas terrenas... São depurações...
Em contrapartida, a Coletividade (que são grupos com interesses comuns) é conivente aos interesses do Sistema Ecomunitarista; pois o Ecomunitarismo é o agrupamento de comunidades, envolvidas pela Ecologia, a decidirem os seus próprios destinos através do Plebiscito... Se nós fôssemos absolutamente iguais em tudo, poderíamos adotar o irreal Coletivismo como uma medida de solução política... Mas se não podemos fazer da utopia um regime governamental; nós podemos, quero acreditar, organizar coletividades munidas das suas próprias convicções emanadas de si mesmas...
A Coletividade será o ponto de partida das discussões e decisões políticas do Sistema Ecomunitarista; reprimindo o Individualismo selvagem do Capitalismo: o povo brasileiro será um povo mais feliz e mais satisfeito com o seu destino, pois todas as leis e decisões governamentais serão do próprio povo; sem representatividades dos políticos... Toda a lei que vier contra a soberania do povo brasileiro; será sumariamente exterminada pelo poder do plebiscito: basta um sim ou um não para que o poder do povo brasileiro se faça emergir... Não haverá mais tamanhas injustiças capitalistas devorando a fragilidade de criancinhas indefesas; impedidas de receber assistência médica – por falta de dinheiro dos pais...
Não acredito que homens em sã consciência possam ser contra a Coletividade; e a favor do Individualismo: só os criminosos inescrupulosos a espalhar o terrorismo podem conceituar o Individualismo como algo positivo e certo... As pessoas de bom senso desejam o Bem-Comum e a paz entre todas as nações do planeta... O Sistema Ecomunitarista tem por proposição solidarizar os povos do planeta, através da espiritualização Kardecista inquestionavelmente científica e filosófica – ditada pelos Espíritos Superiores...
É bom que não se confunda Coletividade com o utópico Coletivismo; pois são duas palavras diferentes, com diferentes sentidos, onde Coletividade demonstra toda a sua magia e capacidade de organização política coletiva... Complexidades podem surgir na implantação Ecomunitária; mas o nosso povo brasileiro terá, pela primeira vez em todo o mundo, a sábia possibilidade de comandar-se a si mesmo – sem nenhum tipo de representante esdrúxulo e corrupto a usurpá-lo...
A liberdade Ecomunitária é a primeira manifestação de paz social, espalhando o amor e a caridade angelical... Não custa esta observância: os direitos individuais, devidamente constituídos pela nossa Constituição Brasileira, permanecem em vigor no Ecomunitarismo; pois os direitos coletivos, sendo amparados pela lei, levam os individuais ao mesmo pleito...
O Sistema Ecomunitarista, por permitir os poderes das Ecomunidades políticas, no que tange aos destinos da nação brasileira, impede que os direitos coletivos possam desfazer dos direitos individuais dos Ecomunitaristas... Mas os direitos adquiridos dos brasileiros podem passar por uma revisa, caso se perceba a fluência do supérfluo predominando solto nas camadas ricas da população... Tudo o que é inutilizado pela falta de uso no meu Ecomunitarismo é motivo de se fazer um plebiscito, para designar as melhores condições de uso aos patrimônios que se encontrem à mercê da Inércia...







FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 03/04/2011
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