Fernando Pellisoli
Sou o Poeta da Loucura da Pós-modernidade
Textos
OS DESÍGNIOS DA ESPIRITUALIDADE


Falar em espiritualidade numa época tecnológica tão materialista é desbravar os caminhos obscuros da vanguarda. E não tenho dúvidas que os materialistas estão tentando distorcer o discernimento espiritualista, no intuito de perpetuar o império do mercantilismo e dos prazeres materiais.
Em todas as épocas de nossa humanidade, o espiritualismo esteve presente, ensinando, a seus adeptos, o conhecimento de Deus e do mundo invisível. Mas as forças do poder materialista obsoleto sempre procuraram deturpar a supremacia dos conhecimentos espirituais. E muitos espiritualistas foram perseguidos e mortos, de forma cruel, pelo império da luxúria dos imperadores e, também, pelas forças do catolicismo ortodoxo. Conhecer as leis do mundo invisível e segui-las nunca foi interesse do império, nem do clero.
Apesar de o Espiritismo ter surgido com a codificação de Allan Kardec, há mais ou menos um século e meio atrás, sabem-se, de fonte segura, que Sócrates e seu discípulo Platão foram os precursores do Espiritismo. E foi justamente por divulgar os seus pensamentos filosóficos espiritualistas, que Sócrates acabou sendo condenado à morte pelos democratas da Grécia Antiga. Já nesta época, Sócrates tinha grande percepção dos desígnios da espiritualidade, acreditando na vida após a morte e na reencarnação.
Viajando pelo tempo, com o advento do Cristo, a humanidade recebe um ingente legado de espiritualidade. Os deuses do império romano e os próprios endeusados imperadores são condenados por Jesus Cristo, anunciando a presença de um Deus único – pai de todos nós. Disseminou o amor ao próximo: lei do amor e da caridade. Confirmou a existência do mundo espiritual e do processo da reencarnação em prol da evolução da humanidade e do espírito. Demonstrou, através da mediunidade aguçada, as leis do poder fluídico perispiritual, promovendo as mais variadas curas em doentes terminais e em doenças incuráveis. Reapareceu, após a sua morte, para comprovar que a vida não termina com a morte. E que, por conseguinte, o espírito é imortal. Ensinou a prática do Bem, em qualquer situação, e que as recompensas do Bem praticado são dadas por Deus no mundo espiritual. E nos alertou contra as ilusões da matéria, estimulando a consciência cósmica e o conhecimento de si mesmo. E morreu na cruz para demonstrar o seu grande amor pela nossa humanidade, e a sua liderança absoluta e indiscutível do nosso planeta, sendo o nosso governador planetário.
O advento do Espiritismo vem reforçar as idéias do Cristo e ampliar a visão espiritual dos seres humanos. O mundo espiritual e as leis do Espírito são aprofundados até o limite intelectual e moral da nossa humanidade. As comunicações com os espíritos, cada vez mais inquestionáveis, se tornam abundantes em todos os pontos do planeta, esclarecendo uma infinidade de fenômenos até então insolúveis. As religiões, com os seus dogmas ultrapassados, se sentem ameaçadas com o avanço do Espiritismo. E os milagres religiosos são perfeitamente explicáveis pela ciência espírita, que ultrapassa os limites na nossa humanidade, indo buscar as respostas mais inesperadas no conhecimento divino dos Espíritos Superiores. Infelizmente, o Clero, por se sentir ameaçado, induziu a humanidade a ver a ciência e filosofia espírita como apenas mais uma religião. Mais uma vez, o catolicismo atrasando o progresso da humanidade. Atrasando a ciência humana de se aperfeiçoar com as descobertas do Espiritismo: sendo visto como apenas uma nova religião, seu conhecimento espiritual, com seus desígnios, não são pesquisados pela ciência dos homens, mantendo a ignorância científica e filosófica da espiritualidade dos tempos modernos.
A força mesma das coisas é que vai acelerar o processo evolutivo da nossa humanidade. E o Espiritismo, unificando todas as religiões, e complementando o conhecimento da ciência humana, será o ingente farol da nossa humanidade – exemplificando os desígnios da nossa espiritualidade no processo de regeneração do planeta Terra.











FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 22/09/2010
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