Fernando Pellisoli
Sou o Poeta da Loucura da Pós-modernidade
Textos
AS LUZES DA ANTIPSIQUIATRIA


Desfaço-me de todos os pudores e de todas as aceitações clínicas psiquiátricas, para uma abordagem revolucionária no que tange ao movimento evolutivo psiquiátrico e minha antipsiquiatria.
Não posso deixar de reconhecer a crueldade dos tratamentos psiquiátricos ultrapassados, onde o ser humano supostamente louco era enlouquecido através de choques elétricos e medicamentos fortíssimos – que só agravavam a saúde mental do suposto doente mental.
Na grande maioria dos casos, exceto quando havia uma lesão cerebral entorpecendo o pensamento, as doenças mentais, se é que podemos chamá-las assim, são provenientes de problemas espirituais. Estas pessoas molestadas mentalmente não passam, em verdade, de indivíduos portadores de mediunidade aguçada que precisa ser desenvolvida cientificamente pelo Espiritismo. É bem verdade que estas improváveis doenças mentais, quando não há lesões cerebrais, não são clinicamente diagnosticadas por nenhum tipo de exame, comprovando, de fato, a patologia. Os psiquiatras, movidos por uma variedade de sintomas possessivos, fazem uso de medicações, por assim dizer muito pesadas, que causam dependência química nos improváveis pacientes, agravando o quadro clínico e desenvolvendo a loucura propriamente dita.
O que move o atual tratamento psiquiátrico, no que tange à improvável doença mental, é, substancialmente, a ingestão de medicamentos químicos controlados, causadores de profundas dependências químicas depressivas. E quando fazem terapia ocupacional com os improváveis pacientes se apegam em infantilidades ridículas de atividades artesanais primitivas. Na verdade, os psiquiatras não entendem, com precisão, o âmago do aparelho mental dos supostos doentes mentais. Já nos dizia Sigmund Freud – pai da psicanálise – que nós, os normais, temos muito que aprender com os supostos doentes mentais.
Os paranormais, com fenômenos extra-sensoriais, têm poderes mediúnicos que são perfeitamente explicados pela ciência espiritista. E já está comprovada uma ingente variedade nas particularidades na fenomenologia da mediunidade. O que estou querendo dizer é que existe uma enorme variedade de médiuns com aptidões diferenciadas – no que tange à comunicação com os espíritos. E a mediunidade aguçada, bem desenvolvida, é uma excelente ferramenta para a penetração da nossa humanidade no mundo invisível espiritual. Os paranormais, quando não são compreendidos, são levados às clínicas psiquiátricas, e são tratados como loucos pela renomada psiquiatria. A psiquiatria desconhece os fenômenos da mediunidade, e mete os pés pelas mãos enlouquecendo os portadores de mediunidade. É um equívoco muito grave submeter, a tratamentos rigorosos, paranormais em processo de desenvolvimento mediúnico. Pacientes portadores de lesões cerebrais, que apresentam perfurações no pensamento, têm a necessidade de fazer uso de uma medicação capaz de atenuar os sintomas da deficiência mental. Mas e a maioria que apresenta um aparelho mental perfeito, apesar de ser paranormal, porque deve ingerir medicações tão agressivas ao organismo mental e físico? Qual o critério adotado e quais os parâmetros percorridos pela psiquiatria para diagnosticar paranormais como se fossem loucos? Será que para cada mediunidade diferenciada existe uma droga farmacêutica apropriada, para curar os sintomas mediúnicos dos especiais paranormais?
Na esquizofrenia, as perturbações são de ordem auditiva e visual. Os esquizofrênicos costumam ouvir vozes e ter alucinações de imagens distorcidas da realidade. Na mediunidade audiente, o médium ouve perfeitamente as vozes dos espíritos. Na mediunidade vidente, o médium vê nitidamente os espíritos. Quando os médiuns são assediados por espíritos maus, as perturbações podem prevalecer por muito tempo – caso não se procure uma assistência espiritual respeitada. Eu me pergunto: será que existe alguma diferença entre a esquizofrenia e as mediunidades audiente e vidente? Não será a mesmíssima coisa? Se a esquizofrenia não tem nada a ver com a mediunidade, sendo uma patologia psiquiátrica, então qual o critério adotado pela psiquiatria para diferenciar um caso do outro? Não estará ela internando médiuns como se fossem loucos? E será que a psiquiatria tem como comprovar que a esquizofrenia é uma patologia psiquiátrica, não sendo, portanto, uma mediunidade aguçada precisando de desenvolvimento mediúnico?
A minha antipsiquiatria, em momento algum, tem o intuito de depreciar o trabalho da renomada psiquiatria. Apenas penso que o uso da medicação psiquiátrica deva ser ministrado apenas aos casos de apuradas lesões cerebrais. Pretendo, contudo, alertar os profissionais psiquiátricos para os casos de paranormalidade na personalidade humana, que não podem, de forma alguma, assemelharem-se aos casos de loucura. Levanto a minha voz contra a falta de critério das avaliações médicas da psiquiatria, na hora de se confrontar com os fenômenos paranormais - que fogem ao parecer terapêutico psiquiátrico.
Penso, por fim, que os supostos doentes mentais, que não possuem lesões cerebrais, sejam, na verdade, médiuns necessitando desenvolver as suas aptidões mediúnicas. E que a psiquiatria deva recorrer ao conhecimento cientifico do Espiritismo, procurando, desta fora, uma avaliação mais humana e mais ampla aos supostos doentes mentais.














FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 22/09/2010
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