Fernando Pellisoli
Sou o Poeta da Loucura da Pós-modernidade
Textos
SOU POLÍTICO?


Consultando um preto velho sobre estas minhas inclinações vocacionais, disse-me a entidade: “Se quiseres, será um presidente do Brasil...” Chorei convulsivamente, depois da consulta espiritual, pois jamais havia pensado na hipótese de um artista ser, também, um político... Se um artista vanguardeiro e revolucionário pode chegar a ser um presidente da República, é um caso complexo; mas pensante onde a brisa sopra por ventos que terminam vendavais... Sou um sopro de uma Eternidade, desenhando os meus sonhos ecomunitaristas nas solidões escarpadas e nefastas; onde as visualizações de um mundo mais humano e mais justo ainda são apenas sombras vagando nos corredores das ilusões... E pensar em amenizar as desigualdades sociais, propiciando à maioria das pessoas uma vida com justiça social e dignidade humana, tem sido esta obrigatoriedade artística desta arte pellisoliana tão inquestionável... E uma alva imprudência filosófica de ter que admitir que seja político, é este meu pragmatismo de comprovar que a política é a maior arte de todas as artes: a arte de promover o Bem-Comum!
Sendo a política a maior arte de todas as artes deveria, sempre, ser representada pelos grandes artistas: políticos de carreira não passam de politiqueiros, promovendo um bem-comum a si mesmo – abutres carniceiros devoradores de criancinhas desamparadas! Os presidentes do mundo têm chegado à rampa do poder, auxiliados pelo poder obscuro e escuso maçônico, onde os direitos de amizade são sempre exclusivos aos membros da Maçonaria, escolhidos a dedo pelos maçons veneráveis... Enquanto a sociedade maçônica se diverte no orgasmo do materialismo cético; estes povos miseráveis tão famigerados sofrem de todos estes tipos de desumanidades que vemos a todo instante...
O mundo precisa dos grandes artistas como as estrelas precisam dos céus azulecentes, pois que venham os governos artísticos a comandar os navios democráticos, carregados com os verdadeiros ideais democráticos, onde a maioria dos povos da humanidade possa comandar as embarcações... A arte precisa apenas idealizar os anseios dos pássaros; mas o vôo destemido será dos guerreiros do amor e da paz... Os povos sofredores desta nossa humanidade são verdadeiros operários artistas, desenhando em seus pés esta trajetória bombástica da espiritualidade humana... Basta de velhacos politiqueiros roubando a nossa humanidade, que desejam apenas se esbaldar no gozo dos prazeres materiais, enquanto a maioria da humanidade morre de inanição...
Eu sou um grande sonhador e um artista polivalente, sendo ainda o precursor do Sistema Ecomunitarista, pois quem sabe é da vontade dos espíritos que eu seja, também, o presidente do Brasil: o que vai ser só Deus o sabe... Mas esqueçam desta possibilidade, pois não quero mais falar neste assunto, pois as nuvens estão me dizendo de grandes temporais que virão pela frente: as variações aloucadas do poeta da loucura são impróprias ao navegar político – e as solidões desatentas dos trabalhadores braçais são animais enjaulados a não fazer nada, enquanto o poeta se desmancha em prantos melancólicos e afrodisíacos...



FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 20/09/2010
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